Taí, essa vai para aquela corrente ideológica que menospreza a cultura barlesca, dizendo ser um antro da perdição e de pessoas desocupadas e desassistidas pelo sistema. Quando na realidade, quando bem utilizado é um pólo catalisador de culturas. E ócio criativo. Pois sim, manutenção do cérebro é isso. Você dedica 40 horas da sua semana em tons formais, procedimentos técnicos ou simplesmente mantendo a postura. Alguma hora do dia precisa falar alguma besteira. Pois então, a cada oito horas vividas no ambiente familiar da segunda casa, talvez você tira uma hora de almoço, totalizando nove horas/dia. Se você é como a maioria e duas horas de almoço, dá se dez horas por dia. Vamos na pior das hipóteses, dez. Ok, 10 menos 24 é igual a menos 14. Multiplica por mais um e vira 14 positivo. Esse é o cerne da discussão, você desgasta sua mente, imagem, saúde e juventude nessas dez horas diárias e lhe restam 14 para manutenção do cérebro. Seu caminho até a sua casa é tortuoso e você tem pavor de trânsito.
Porque não janta uma pururuca no Chaguinha. Ali jazem skatistas. Foram identificados três tocadores de violão com estilos distintos: samba raiz, brega e rock. Toda a sorte de manifestação grevista, extintos shows no cebolão, show de reggae em época de eleição tiveram como base aquele espetinho. A categoria é unida, porém ainda não conseguiu organizar o show para inauguração do banheiro público. Diante daquela fumaça que sai dos carvões vários atores sociais ascendem. Há aquela figura daquela mulher chorando. Diante de uma maioria engravatada, perfumam o ambiente esquerdinhas, sábios aposentados, criaturas que saem e voltam da noite famintas por um churrasquinho, professor de filosofia, motociclistas, colecionadores de figurinha, e a cíclica renovação de pedintes.
Quem acompanhou os mais de dez anos de casa assistiu com privilégio a transição da merla pro crack. Viu ex-empresário, pré-carnaval, Rei Momo e garotas do emprego mais antigo do mundo. A cultura floresce democraticamente neste espaço. Há nichos de papos diferentes. Esta civilização a parte apresenta rica culinária (incluído no aspecto cultural). Os nomes das peças servidas vão de A a Z, servidos no caldo ou na farofa. Com ou sem pimenta. Esse amálgama gera conhecimentos básicos indispensáveis para o entendimento de qualquer ramo do saber humano. Catorze ou quatorze são poucas as biritas servidas naquele lugar.
PEDRO
Porque não janta uma pururuca no Chaguinha. Ali jazem skatistas. Foram identificados três tocadores de violão com estilos distintos: samba raiz, brega e rock. Toda a sorte de manifestação grevista, extintos shows no cebolão, show de reggae em época de eleição tiveram como base aquele espetinho. A categoria é unida, porém ainda não conseguiu organizar o show para inauguração do banheiro público. Diante daquela fumaça que sai dos carvões vários atores sociais ascendem. Há aquela figura daquela mulher chorando. Diante de uma maioria engravatada, perfumam o ambiente esquerdinhas, sábios aposentados, criaturas que saem e voltam da noite famintas por um churrasquinho, professor de filosofia, motociclistas, colecionadores de figurinha, e a cíclica renovação de pedintes.
Quem acompanhou os mais de dez anos de casa assistiu com privilégio a transição da merla pro crack. Viu ex-empresário, pré-carnaval, Rei Momo e garotas do emprego mais antigo do mundo. A cultura floresce democraticamente neste espaço. Há nichos de papos diferentes. Esta civilização a parte apresenta rica culinária (incluído no aspecto cultural). Os nomes das peças servidas vão de A a Z, servidos no caldo ou na farofa. Com ou sem pimenta. Esse amálgama gera conhecimentos básicos indispensáveis para o entendimento de qualquer ramo do saber humano. Catorze ou quatorze são poucas as biritas servidas naquele lugar.
PEDRO
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